-
Eu quero que você
denuncie a Carla. – Dalva ordenou, deixando César perceptivelmente sem graça. –
Prove para mim que você não tem mais nada com ela, e denuncie ela para a
policia, afinal, ela tentou me matar, e acabou dando um tiro em Talita.
-
Ok. – César concordou
meio contrariado. – Eu vou denunciar ela.
-
Então vá até a policia
e revele o paradeiro dela. – Dalva exigiu.
-
Eu não posso fazer
isso. – César disse repentinamente, e chocou Dalva.
-
Como?Você acabou de
dizer que iria denunciar-la para se livrar dela de vez, e agora você diz que
não pode denunciar?Porque não? – Dalva se exaltou, quase agredindo César.
-
A Carla sabe de coisas
sobre você e eu, a Carla sabe que a Talita é a nossa filha, ela descobriu tudo.
– a revelação de César causou profundo choque em Dalva.
-
Você sabe que a Talita
é sua filha?Eu nunca te falei isso, como você descobriu?Como a Carla descobriu?
– chocada com a revelação de César, Dalva fez varias perguntas para ele,
tentando entender a confusão.
-
Eu nunca desconfiei de
nada, mas a Carla ficou sabendo de tudo depois de escutar uma conversa sua com
Clemente, na qual você revelou que eu era o pai de Talita. – César disse
emocionado. – Ela contou para mim após uma briga nossa, eu me choquei no inicio,
e nem acreditei, mas depois vi que fazia todo sentido eu ser o pai dela.
-
Porque você não contou
para mim quando ficou sabendo? – Dalva interrogou intrigada.
-
Eu fiquei tão surpreso
que eu não sabia nem o que dizer, eu não tive reação, e preferi ficar quieto,
afinal, se você escondeu isso de mim tanto tempo era porque não queria que eu
soubesse. – César argumentou, deixando Dalva momentaneamente sem ação.
-
Eu não contei nada
quando eu engravidei de você por medo de ser rejeitada, e ver minha filha sendo
rejeitada por você e por sua falecida esposa. – Dalva explicou. –Eu era apenas
a empregada, mais uma empregada que engravidou do patrão, e talita seria a
bastarda, eu não queria isso para minha filha, não mesmo, por isso preferi
criar ela sozinha do que assumir ela como sua filha, e ver ela sofrer.
-
Eu entendo você. –
César comentou. – Mas o problema agora é que Carla que se aproveitar da
situação.
-
Em qual sentido? –
Dalva se preocupou.
-
Ela quer permanecer
comigo e voltar morar aqui na mansão em troca de não contar a verdade para
Talita. – César respondeu.
-
Meu Deus. – Dalva se
desesperou. – Talita não pode saber que é sua filha, ela vai se revoltar.
-
Então acho melhor nos
dois fazermos o que ela quer. – César concluiu.
Carla voltou para mansão repleta de
malas, surpreendo todos, inclusive a própria Talita, que havia sido baleada por
ela, e teve que se acostumar a conviver novamente com ela na mansão.Mas a
principal surpresa não foi só em relação à volta de Carla, mas também o anuncio
de que ela e César estariam noivos de novo.
-
Dessa vez eu tenho
certeza que finalmente eu e César vamos casar. – Carla declarou confiante.
-
Provavelmente se você
não der um tiro em mais alguém. – Magda debochou da situação.
-
Aquilo foi um momento
de descontrole. – Carla disse se referindo ao tiro que deu em talita tentando
acertar Dalva.- Inclusive eu gostaria de pedir desculpas a Talita por tudo.
-
Desculpas? – Talita
reagiu agressiva. –Você quase me mata e depois me pede desculpas, por favor. –
revoltada, Talita quase agrediu Carla, mas foi contida por Dalva.
-
Eu só queria que vocês
me aceitassem bem agora que sou ser uma Arantes também. – Carla declarou para
todos os membros da família Arantes que estavam presentes.
-
É estranho. – Jorge
comentou rindo.
-
O que é estranho? – Carla
perguntou curiosa.
-
Você é advogada da
família da família, e de repente se torna a nova mulher do César, é tudo muito
confuso. – Jorge respondeu.
-
E você Caio, o que
acha de mim? – Carla perguntou se dirigindo ao futuro enteado.
-
Pra mim tanto faz. – Caio
respondeu. – Mas minha mãe você nunca será, até porque você nem tem idade para
isso.
Com a volta de Carla, e seu
noivado com César, Dalva entrou em profunda tristeza quase beirando uma
depressão, e passou a ser consolada pela filha Talita.Sem a presença da filha
adotiva Mel, e após perderem o filho que estavam esperando, Xavier e Teresa
tentavam aos poços recomeçarem a vida de casado de ambos.
-
Nos éramos tão felizes
quando casamos, você lembra? – Xavier comentou, deitado na cama ao lado de
Teresa.
-
Lógico que lembro,
essa foi a melhor fase do nosso casamento, e ai depois... – Teresa pausou
pensativa.
-
Depois? – Xavier
insistiu para Teresa terminar o que ela tinha começado a falar.
-
Depois veio a Mel, e
ai acabou tudo.
-
Esquece ela, ela já
não vai mais parte de nossas vidas, ela nunca foi de fato nossa filha. – Xavier
disse tentando de todas as formas eliminar o desagradável fantasma de Mel que
rondava a vida dele e da mulher Teresa.
-
Eu me arrependo muito
de ter insistido em adotar uma menina, eu não podia te filhos, e quando eu
entrei naquele orfanato e vi o rostinho doce da Mel, eu nunca poderia imaginar
que aquela garotinha era um demônio que é. –Teresa se lamentou.
-
Eu já disse para você
esquecer ela. – Xavier se irritou. – O tempo todo você lembra dela como se não
estivesse conformada com o fato dela ter ido embora.
-
Fui eu que coloquei
ela para fora. –Teresa relembrou Xavier.
-
Eu sei, mas parece que
está arrependida por isso.
-
Jamais, eu fiz a coisa
certa. – Teresa afirmou. – Eu fiz o que devia ser feito.
-
Então relaxa, e
esquece a Mel definitivamente.
-
Esquecer não tem como,
foi por causa dela que nossa vida e nosso casamento se transformou em um
inferno, mas apesar de tudo eu tenho uma curiosidade. –Teresa revelou.
-
Qual é? – Xavier
perguntou logo em seguida.
-
Eu gostaria de saber
onde ela está depois que saiu daqui? –Teresa respondeu. – Pra onde será que ela
foi?
Bruna e Viviah continuavam
aflitas, desesperadas e intranquilas com o desaparecimento de Lucas.Um bom
tempo escondido no quarto de Giane, Lucas estava cada vez mais apaixonado por
ela, até tomar coragem e fazer um pedido que assustou Giane.
-
Você foi a primeira
mulher que eu beijei Giane. – Lucas disse tendo.
-
Sim. – Giane concordou
também tensa. - Foi uma vez só, não irá acontecer de novo.
-
Porque? Você não
gostou?Eu não sei beijar? –Lucas se preocupou.
-
Não é nada disso. –
Giane respondeu tranquilizando ele. –É que você é apenas uma criança, eu sou um
a mulher, não podemos ter uma relação como essa.
-
Porque não?Eu já ouvi
dizerem varias vezes que o amor não tem idade.
-
Não insista, por favor
Lucas. – Giane pediu.
-
Acontece que eu queria
perder também minha virgindade com você. – a revelação tomou Giane de surpresa,
e ela ficou estarrecida. – Eu queria que você fosse a primeira mulher da minha
vida.
-
Você está louco?
–Giane reagiu em pânico. –Só o fato de eu encostar em você já me faz uma
pedófila, eu posso até ser presa.
-
Não pode não, você não
vai está me abusando, eu quero transar com você Giane, eu quero transar da
mesma forma que o Clemente transa, eu tenho certeza que sou muito melhor que
ele. – Lucas afirmou decidido, deixando Giane surpresa.
-
Você é pequeno ainda,
tem apenas tem 10 anos, e eu já passei dos 40. – Giane escutou a voz de
Clemente, e se assustou. – Se esconde Lucas, o Clemente está vindo. –Lucas es
escondeu dentro do armário, e Clemente chegou logo em seguida desconfiado.
-
Tinha alguém aqui. –
Clemente perguntou.
-
Você está vendo alguém
aqui? – Giane debochou. –Se não tem ninguém aqui, é porque não tem ninguém
aqui.
-
Mas parece que eu
escutei uma voz diferente que não era a sua. –Clemente insistiu desconfiado.
-
Sabe o que é isso
Clemente?Você é tão fofoqueiro que escuta coisas até demais.
-
É deve ser isso mesmo.
– Clemente concordou, mas permaneceu desconfiado. – Eu devo está escutando
coisas demais.
Mantido como refém em cativeiro
por Magda, Hugo passou fome, além de ser maltratado nas mãos de Magda, que
agrediu ele, e o obrigou a deixar ela fazer sexo oral nele, mordendo e
machucando o pênis dele.
-
Está vendo Hugo, é
isso que acontece com se atreve a se meter comigo. – Magda disse se dirigindo a
Hugo, que estava completamente acabado nas mãos de Magda.
-
E você vai fazer o que
comigo?Vai me matar? –Hugo perguntou após a Magda tirar a mordaça da boca dele.
-
Não. – Magda respondeu.
– Vou fazer você sofrer até não querer mais, é meu passatempo favorito, fuder
com a vida das pessoas.
-
É bom mesmo você me
manter aqui. –Hugo ameaçou. –Porque caso eu tenha oportunidade, que vai fuder
com a sua vida sou eu.
-
Mas eu posso ficar
tranquila, pois isso nunca vai acontecer, nunca. – Magda botou novamente a
mordaça na boca de Hugo, e foi embora do cativeiro deixando ele amarrando e
imóvel no chão úmido e empoeirado da cabana onde ele estava.
Viviah e Jorge estavam tendo uma
relação mais do superficial depois que Jorge matou Fernando, e após o sumiço de
Lucas.Mas as coisas entre o casal pioraram depois que Viviah se recusa a
transar com o marido, e tenta se rebelar contra ele, o que faz Jorge entrar em
extrema fúria.
-
Você não vai querer transar
comigo mesmo não. – Jorge pegou seu revolver, e apontou na cabeça de Viviah. –
Que tal assim então. – com o resolver apontado na cabeça de Viviah, Jorge
começou a tirar a roupa da esposa.
-
Você é nojento.
–Viviah disse quando Jorge começou a estrupar lentamente ela, mantendo o
resolver sobre sua cabeça. –Precisa colocar uma arama na cabeça da própria
mulher para conseguir transar com ela, saiba que o Fernando é muito melhor do
que você.
-
Era, ele morreu. –
Jorge disse enquanto permanecia penetrando em Viviah.
-
Morreu, mas permanece
bem vivo na minha memória. – Viviah começou a falar disposta a irritar Jorge,
mesmo ele estando com um revolver em sua cabeça. – Ele não transava, ele fazia
amor comigo.
-
É mesmo. – Jorge
debochou. –Eu duvido que ele te fudia que nem eu.
-
O Fernando
simplesmente me deu algo que você nunca conseguiu me dar. – Viviah declarou
intrigado Jorge.
-
E eu posso saber o que
um motoristazinho de quinta te deu que não consegui te dar. – Jorge perguntou
agressivo, terminando de penetrar em Viviah.
-
Ele me deu prazer, e
você nunca conseguiu me fazer gozar nem metade do que ele já fez. – a revelação
de Viviah fez Jorge ficar completamente irado.
-
Vamos ver se você
consegue gozar assim então. – revoltado, Jorge começou a dar vários tapas no rosto
de Viviah, que agüentou deitada na cama, e ficou imóvel ali até Jorge parar de
agredir-la. –Ta ai Viviah, eu acho que o motoristazinho nunca teve na cama essa
pegada hein? – depois de agredir e debochar de Viviah, Jorge deixou ela sozinha
no quarto, que começou a chorar, e lembrou de Fernando, sentindo saudades dele.
No dia do noivado de César e
Carla, Dalva mal conseguiu se levantar da cama, onde permaneceu deitada
sentindo uma profunda febre, acompanhada de uma terrível dor corporal, que
impossibilitou ela de concluir o seu desejo naquele momento: abandonar a mansão
dos Arantes definitivamente ao lado da filha.
-
Você não pode fazer
isso mãe. – Talita declarou após Dalva informar para a filha o seu plano de se
demitir e ir embora da mansão dos Arantes. – Eu não entendo porque você não
denunciou essa Carla para a policia, você não pode deixar essa vagabunda dessa
roubar o seu homem, assim como eu não vou deixar aquelas piranhas da Bruna e
Bianca roubarem o Caio de mim.
-
Para começo de
conversa, nem o César é meu, e nem o Caio é seu, aliás, eu pensei que você já
tivesse esquecido desse garoto de uma vez por todas. – Dalva se preocupou por
Talita continuar obcecada
por Caio, que na verdade era meio irmão dela.
-
Eu nunca vou esquecer dele, o Caio pode ter um caso
com Bruna e se casar com a Bianca, mas eu vou fazer de tudo para ficar com ele,
pode apostar. – Talita falou com um ar decidido.
-
Ta ai mais um motivo para a gente ir embora dessa
mansão. –Dalva pensou que a demissão dela, e saída dela da mansão cairia como
uma luva para afastar Talita de Caio, e prevenir uma possível relação
incestuosa entre eles.
-
Com licença. – sem ao menos bater na porta do quarto
de Dalva e Talita, Carla foi logo entrando. – Espero não está atrapalhando.
-
Pior é que está. – com grosseria, Talita saiu do
quarto esbarrando propositalmente em Carla, e deixando ela sozinha com Dalva.
-
O quer você quer? –Dalva perguntou para Carla, com a
mesma grosseira da filha Talita.
-
Eu vim aqui saber qual
é a tua. – Carla respondeu. –Você não me denunciou como o combinado para que eu
não contasse a verdade para Talita, e agora diz que vai embora da mansão, é
verdade mesmo isso? – Carla perguntou desconfiada.
-
Sim. – Dalva
confirmou. – É verdade.
-
Menos assim. – Carla
afirmou com um ar arrogante, e logo seguida foi embora do quarto deixando Dalva
sozinha.
Carla e César se tornaram noivos
em um jantar intimo para todos os membros da família Arantes.Após se recuperar
da febre, Dalva foi embora da mansão com a filha Talita após pedir demissão.Com
Talita não morando mais na mansão, Horacio ficou visivelmente triste, afinal, o
mesmo já estava se acostumada com a rotineira espiada que dava em Talita no
banho, quando ela fica completamente nua, e fazia a alegria dele, que apesar de
sua impotência sexual, estava vendo em Talita um ótima forma de se
divertir.Porem para a surpresa de todos, em menos de uma semana Dalva e Talita
estavam de volta, para alegria de César e Hugo, e tristeza de Carla, que ficou
visivelmente incomodada com a volta das duas, principalmente de Dalva.
-
Eu posso saber o que
fez você mudar de idéia tão rápido? – Magda questionou Dalva, logo após a
empregada retomar o seu cargo.
-
Eu faço minhas as
palavras de Dona Magda, você poderia responder o motivo da volta repentina? –
Clemente disse.
-
Eu também gostaria de
saber. – Carla se manifestou após Magda e Clemente. – Fala para gente Dalva,
porque você voltou em menos de uma semana para a mansão?
-
Simples. – Dalva
começou a responder. –Uma semana foi tempo suficiente para perceber que essa
casa não permanecer sem mim, agora se me dão licença, eu tenho muito trabalho
pela frente. – Dalva foi para cozinha, e Clemente, Carla e Magda ficaram na
sala se entreolhando depois da afiada resposta de Dalva, que fez os três
calarem a boca.
Com uma semana e meia para o
casamento de Bianca e Caio, Bianca tomou uma decisão que chocou Caio, e que uma
certa forma provocaria sua irmã Bruna, que fingia está super satisfeita e
conformada como casamento dos dois, mas no fundo estavam morrendo de ciúmes e
de inveja.
-
Vocês dois juntos no
meu quarto? – Bruna se espantou ao ver Bianca e Caio entrarem de mãos dados no
quarto dela.
-
A gente veio te fazer
um convite. – Bianca anunciou. –Eu quero que você seja madrinha do meu
casamento e do meu filho.
-
Puxa!Que legal! – Bruna
se mostrou entusiasmada, mas por dentro estava com vontade de asassinar a irmã
Bianca, pelo fato dela está se casando com o primo Caio, o grande amor da vida
das duas.
-
E você aceita? – Caio
perguntou desconfiado da felicidade Bruna.
-
Lógico que aceito. –
Bruna afirmou.
-
Além de madrinha, você
irá me ajudar, eu quero que você participe de tudo, afinal, eu não sei se você
terá a oportunidade de se casar um dia não é mesmo? –Bianca provocou Bruna, que
se manteve neutra.
-
Será um prazer. –
Bruna disse contente por fora, furiosa por dentro. –Eu mal posso esperar para
ver vocês dois casados e felizes. – desejando falsamente felicidades para
Bianca e Caio, Bruna já pensava secretamente em algo para impedir, e acabar com
o casamento dos dois.
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